domingo, 19 de setembro de 2010





A cada segundo que passa uma lágrima escorre pelos olhos de alguém. A cada minuto, em algum lugar do mundo, alguma pessoa perde alguém que ama. Enquanto os ponteiros se movem, indicando que as horas passam, para quem sofre, essas horas parecem uma eternidade. O tempo passa, mas a dor continua. Saudade não vai, mas saudade sempre volta. Os anos enfim, passam como um filme diante de nossos olhos, mas ninguém percebe. A dor ainda não foi embora. O que aconteceu com o "tempo cura tudo"?

Renata Gomes.

2 comentários:

  1. Apesar de ser esta uma visão realista, a grande verdade é que ela é apenas uma face da realidade. Amar inclui, sim, a dor da perda; mas a perda não é um problema do amor ser eterno, e sim de sermos passageiros nesse mundo; passaremos, existindo amor ou não. O amor enriquece nossa estada aqui, dá a ela um significado. A saudade de quem perdi dói, mas nem arranha a felicidade de tê-los amado e de mantê-los sob meu amor. O amor por eles me humaniza e me faz dar-me mais aos que me cercam. A resposta para a saudade é amar mais, é amar sempre, é amar todo o tempo. Preenchendo o tempo com amor, somos felizes. Não é o tempo quem cura. Para mortais, o tempo é adversário, não é médico. O ditado sempre foi errado. Quem nos cura é justamente o amor. A essência que cura todos os males e abre todas as celas de prisões é o amor.
    Um abraço carinhoso
    Marcelo Bandeira

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